Oi,
pessoal,
Tenho
postado muito pouco ultimamente. É que o tempo ficou curto, já que estou
mentindo numa dimensão maior. Devo terminar essa mentira (livro ainda sem nome)
no fim deste mês.
Leiam,
abaixo, o mostrengo que duas personagens me obrigaram a redigir. Escrevi na
base do chicote, gente. Como escrever sem o “e” de ligação, sem o “e” do se e
sem o “e” do de?
CHICOTADAS DE ESTIMA
Carinhosos abraços, musas amadas,
Musas, pois simbolizam doçura, candura, brandura. Prolixo,
por unir abraços a carinhosos? Não! Carinhosos, sim, visto abraço, por si só,
não mostrar a força do carinho. Difuso por vincular amadas a musas? Pois diga!
Amadas, sim, posto musa, assim isolada, não traduzir a paixão incondicional. Musas,
sim, porquanto dotadas do conjunto físico inspirador da minha procura lasciva. Não
só da minha, musas amadas. Linhas tão sinuosas obrigam a turma masculina a virar
a cachola coçando o bolso, haja vista a variação pra cima dos pontos gráficos
da procura. Contudo, as arriscadas curvas não caminham na solidão, amorosas
musas. Suas incitadoras fisionomias nos dão sinais mundanos: as ambicionadas curvas
andam coladinhas à atributos implícitos, íntimos, como libidos, luxúrias,
volúpias, viços. Tudo a jogar nas alturas a pulsação cardíaca dos analistas da formosura
mamária.
Bom, foi doloroso o cara a cara do último sábado, o do incomum carão
linguístico, acompanhado da insólita solicitação gramatical. Doloroso o cara a
cara no barzinho 891, porquanto os caras a caras virtuais foram viçosos. Nossa
troca das figurinhas após o ponto final dos contos já havia finalizado muitos
álbuns de irmanação. No fundo, nosso blog, o Pocilga, não passava dum babão
vanguardista. As figurinhas, musas amadas, colavam sonhos na minha porção
impudica. Sonhava, sonhava, sonhava...
Conto fantástico, bicho. Introdução maravilhosa. Solução magnífica.
Lirismo